Archive for março 2014

Diretrizes de como conduzir-se a si mesmo na Caminhada Cristã - Jonathan Edwards


(Foto Voltemos Ao Evangelho)





Carta de Jonathan Edwards a uma jovem Escrita no ano de 1741 




Minha querida jovem amiga, 

Como era do seu desejo que eu a mandasse, por escrito, algumas 
diretrizes em como conduzir-se a si mesma em sua Caminhada 
Cristã, agora o faço. As doces lembranças das coisas maravilhosas 
que vi em sua igreja inspiram-me a fazer qualquer coisa que estiver 
a meu alcance, contribuindo para a alegria e prosperidade espirituais do povo de Deus que aí está. 

1. Aconselho-te a manter o esforço e o fervor na religião, como se 
estivesse em seu estado natural, procurando converter-se. 
Aconselhamos pessoas com convicção a serem fervorosas e 
violentas para o Reino dos Céus; mas elas não devem ser menos 
vigilantes, trabalhadoras e fervorosas na seara quando já 
convertidas, porém, ainda mais, pois há infinitas coisas a mais a se 
fazer. Por ser esta uma característica que nos falta, muitas pessoas, 
em poucos meses de conversão, começam a perder seu doce e vivo 
senso das coisas espirituais, crescendo geladas e em trevas, 
“desviando-se da fé e a si mesmos se atormentando com muitas 
dores” (1 Tm 6; 10), enquanto se tivessem atentado às palavras do 
apóstolo em Filipenses 3; 12-14, seus caminhos seriam como “a luz 
da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 
4; 18) 

2. Não deixe de procurar a Deus, de jejuar e orar pelas mesmas 
coisas que exortamos a pessoas não-convertidas a orar e jejuar, 
tendo você já passado por este processo. Ore para que seus olhos 
estejam abertos, para que receba a visão correta, conhecendo-te a ti mesma, e para seus pés descansem em Deus. Que você veja a glória de Deus e Cristo, e tenha o amor de Cristo derramado em todo o teu coração. Aqueles quem tem a muitas destas coisas, ainda assim precisam orar por elas, pois ainda há tanta cegueira, dificuldade, orgulho e corrupção, que necessitam ter o trabalho de Deus sobre eles a fim de receber luz e vida, sendo trazidos da escuridão para a maravilhosa luz de Deus, recebendo como que uma nova conversão e ressurreição dos mortos. Há poucos deveres convenientes a um não-convertido que também não o são, de certa maneira, para o povo de Deus. 

3. Quando ouvir a um sermão, ouça por si mesma. Mesmo que 
provavelmente o que está sendo pregado seja para não-convertidos 
ou para aqueles que, de outras maneiras, estão em diferentes 
circunstâncias que você. Assim, deixe com que a principal intenção 
de sua mente seja a ponderação: em quais aspectos isto é aplicável a mim? E em que posso melhorar para o próprio bem de minha alma? 

4. Apesar de Deus ter perdoado e esquecido seus pecados, não os 
esqueça: lembre-se sempre deles, de como era uma escrava sem 
esperança na terra do Egito. Traga à memória suas ações de pecado antes de sua conversão, assim como o apóstolo Paulo está sempre mencionando sua antiga atitude de blasfêmia, em que perseguia o Espírito e maltratava o povo de Deus, humilhando seu coração, dizendo ser “o menor dos apóstolos”, indigno de “ser chamado apóstolo”, “menor dos santos” e “o maior dos pecadores”. Confesse sempre seus pecados a Deus e deixe com que este texto esteja sempre em sua mente: “para que te lembres e te envergonhes, e nunca mais fale a tua boca soberbamente, por causa do teu opróbrio, quando eu te houver perdoado tudo quanto fizeste, diz o SENHOR Deus.” (Ez 16; 63) 

5. Lembre-se que você tem muito mais motivos para lembrar-se e 
humilhar-se dos seus pecados agora, desde que se converteu, do que antes. Tudo isso se deve a suas muitas obrigações para com a vida com Deus, olhando para os escolhidos de Cristo, amando sempre sua amabilidade, apesar de toda a sua falta de valor desde sua conversão.


6. Esteja sempre vigilante para com seu contínuo pecado e não pense que você se preocupa muito com ele. Ainda sim, não esteja 
desencorajada nem permita que ele anule seu coração, pois, apesar 
de sermos exageradamente pecadores, temos um Advogado com o 
Pai, a saber, Jesus Cristo, o Santo. O sangue cuja preciosidade, o 
mérito cuja retidão, a grandeza cujo amor e fé infinitamente 
sobrepujam as mais altas montanhas de nossos pecados! 

7. Quando começar a orar, ou tomar parte na Ceia do Senhor, ou 
participar de qualquer outra atividade de adoração, venha a Cristo 
como Maria Madalena fez! Venha, e coloque-se aos Seus pés, e os 
beije, derrame perante Ele o doce óleo perfumado de amor oriundo 
de um coração puro e quebrantado, como ela derramou o perfume 
precioso de sua jarra de alabastro! “E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o unguento.” (Lc 7; 37-38) 

8. Lembre-se que orgulho é a pior víbora do coração, o grande 
distúrbio da paz da alma e da doce comunhão com Cristo: foi o 
primeiro pecado e se encontra bem baixo na fundação da obra de 
Satanás, sendo muito dificilmente arrancado fora, pois é o mais 
escondido, secreto e arruinador de todas as luxúrias, inserindo 
insensibilidade no meio da religião e até mesmo sob a desculpa de 
humildade. “O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a 
soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os 
aborreço.” (Pr 8:13) 

9. Que você faça um correto julgamento de si mesma, vendo sempre nos outros as melhores descobertas, o melhor conforto, pois têm esses dois lados: uns te fazem menor e insignificante, como uma criança. Outros, animam e consertam seu coração em uma 
disposição firme em negar-se a Deus, passar tempo com Ele e por 
Ele. 

10. Se em algum momento você se encontrar em dúvidas sobre o 
estado de sua alma, em partes escuras e sem sentido, é necessário 
rever sua experiência passada. Mas não invista muito tempo e 
esforços neste caminho. Ao contrário, disponha-se com todo o seu 
ser a procurar ardentemente uma nova experiência, nova luz, novas ações de fé e amor. Uma nova descoberta da gloriosa face de Cristo fará mais sobre aterrorizadoras nuvens negras do que examinar experiências passadas durante um ano, sob as melhores nuances que podem dar. 

11. Quando pouco se exercita a graça e a corrupção prevalece 
juntamente com o medo, não tente tirar isto de seu coração de 
qualquer outra maneira além de reviver o amor a Deus. Assim, o 
medo será efetivamente expulso, como a escuridão desaparece de 
um quarto quando os deliciosos raios de sol penetram-no. 

12. Quando aconselhar e alertar as pessoas, o faça com vontade e 
afeição, com firme convicção. Lembre-se que estará falando ao seu próximo deixando que suas palavras contenham expressão de sua própria pequenez, mas também da graça soberana que te faz 
diferente. 

13. Se você organizar encontros devocionais com jovens mulheres 
como você, uma vez a cada certo tempo, além de participar de 
outros encontros gerais, será muito proveitoso e útil. 

14. Em quaisquer dificuldades, necessidades ou longos períodos de 
escassez, qualquer caso específico, para você ou outros, separe um 
dia para oração secreta e jejum. Gaste o dia, não tão somente pelas 
petições que faz, mas procurando seu coração olhando para sua vida, confessando seus pecados perante Deus. Não como se costuma fazer quando se ora publicamente, mas como um resumo a Deus de todos os pecados de sua vida, desde a infância, antes e depois da conversão, incluindo as circunstâncias e decaídas em relação a eles, apresentado diante d’Ele todas as particulares abominações de seu coração da maneira mais completa possível. 

15. Não permita que os adversários da cruz reprovem a verdadeira 
religião. Quão retamente deveriam se comportar os filhos remidos e amados do Filho de Deus! Ainda, “caminhem como filhos da luz e do dia” e “adquira a doutrina de Deus seu Salvador”. E, 
especialmente, pondere sobre as virtudes cristãs que te fazem 
parecida com o Cordeiro de Deus. Seja humilde e submissa de 
coração, pura, celestial, amando a todos. Faça atos de amor aos 
outros e auto-negação pelos outros. Que haja em você uma 
disposição em pensar sobre os outros maior do que em você mesma. 

16. Na sua vida, caminhe com Deus e siga a Cristo como uma 
pequena, pobre e desprotegida criança tomando a mão de Cristo. 
Mantenha seus olhos nas marcas das feridas em Suas mãos e lado, 
donde veio o sangue que te purifica do pecado, escondendo sua 
nudez nas vestes brancas celestiais. 

17. Ore frequentemente pelos ministros da igreja de Deus, 
especialmente para que Ele continue seu glorioso trabalho que tem começado, até o dia da terra estar cheia de Sua glória. 


Fonte: http://gracegems.org/26/Edwards_letter.htm 
Apoio: Pregando a Cristo Crucificado


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A Definição do Novo Nascimento - William Plumer



A Definição do Novo Nascimento

William Plumer12 de Julho de 2008 - Salvação
Do começo ao fim, a salvação é inteiramente pela graça. Paulo disse: “Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros. Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador” (Tt 3.3-6). Esta passagem deixa claro que, pela graça e mediação de nosso Senhor Jesus Cristo, o Espírito Santo é enviado para regenerar nossa natureza e realizar em nós o novo nascimento. O perdão salva um pecador da maldição da Lei e do lago de fogo; a aceitação por meio de Cristo lhe concede a entrada no céu; mas na regeneração o domínio do pecado começa a ser destruído, e a alma passa a ser ajustada para o uso do Senhor.

O novo nascimento é um grande mistério, mas as Escrituras se referem a ele com persistência. “O lavar regenerador” é tão necessário quanto o lavar do sangue de Cristo. “O lavar renovador do Espírito Santo” é tão essencial quanto a “justificação que dá vida”. No espaço de quatro versículos, nosso Senhor declara três vezes a importância do novo nascimento para que alguém seja salvo. Escute o que Ele diz: “Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus... quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus... Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo” (Jo 3.3, 5, 7). O campo de pousio deve ser arado, pois, do contrário, a boa semente não é arraigada em nosso coração. A oliveira brava deve ser enxertada na boa oliveira ou permanece sem valor. Toda a Escritura ensina essa doutrina. Cristo não via como surpreendente o fato de que um vil pecador tinha de passar por uma grande mudança espiritual, antes de tornar-se idôneo para servir a Deus.

Talvez não exista um erro mais absurdo do que o ensino de que o batismo com água é a regeneração sobre a qual Jesus Cristo e seus apóstolos insistiam. Quando os homens confundem “o lavar regenerador” com o lavar por meio da água, estão plenamente prontos a seguir (e, de fato,  estão seguindo) os passos daqueles que confundiram a “circuncisão... que é somente na carne” com a circuncisão que é “do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de Deus” (Rm 2.29). Por semelhante modo, talvez não exista um erro mais prejudicial do que este. É monstruoso que tal erro e loucura sejam ensinados em países onde a Palavra de Deus é tão conhecida.

Alguns acrescentam ao batismo uma mudança exterior e insistem que isso deve ser admitido como suficiente. Supondo que isto fosse o que Cristo e seus apóstolos queriam dizer, seria impossível defendê-los da acusação de usar linguagem muito enigmática para comunicar uma idéia tão simples. Entretanto, tal crença nunca foi acolhida por aqueles que têm um respeito apropriado pela Palavra de Deus. Portanto, este assunto não exigirá mais atenção neste momento.

Teólogos sensatos têm concordado notavelmente em nos dizer o que é a regeneração. O Dr. Witherspoon disse: “O novo nascimento envolve uma mudança total; alcança a pessoa por inteiro, não alguma particularidade, mas toda a pessoa, sem exceção”. Ele mostra de forma detalhada que o novo nascimento não é parcial, externo, imperfeito, e sim total, interno, essencial, completo e sobrenatural.

Charnock disse: “A regeneração é uma mudança imensa e poderosa realizada na alma pela obra eficaz do Espírito Santo, na qual um princípio vital, um novo comportamento, a Lei de Deus e uma natureza divina são colocados e formados no coração, capacitando a pessoa a agir com santidade, de um modo que agrada a Deus, e fazendo-a crescer nisto para a glória eterna”.

O Dr. Thomas Scott cita, e aprova, outra definição, mas não revela o nome do autor. Ele disse: “A regeneração pode ser definida como uma mudança realizada pelo poder do Espírito Santo no entendimento, na vontade e nas afeições de um pecador, o que consiste no início de um novo tipo de vida e dá outra direção à sua opinião, aos seus desejos, às suas buscas e à sua conduta”.

Embora esta mudança seja chamada por vários nomes, a doutrina bíblica referente a ela é uniforme. Às vezes, é chamada de santa vocação, criação, nova criação, transportar, circuncisão do coração, ressurreição. Entretanto, seja qual for o nome, o verdadeiro sentido é comunicado em toda a Escritura, em termos muito solenes e como um rico fruto da graça de Deus. Assim diz Paulo: “Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim...” (Gl 1.15-16). Mais uma vez: “[Deus] que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos” (2 Tm 1.9). E Pedro diz: “O Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória” (1 Pe 5.10).

As igrejas mais puras jamais duvidaram da necessidade desta mudança. Elas também concordam quanto à natureza de tal mudança. A Assembléia de Westminster ensina que Deus “se agrada em chamar [os eleitos], de um modo eficaz, no tempo que Ele estabeleceu, por meio de sua Palavra e Espírito, do estado de pecado e morte, no qual, por natureza, encontram-se, para a graça e salvação por intermédio de Jesus Cristo. Deus faz isso iluminando a mente deles, de forma espiritual e salvífica, para que entendam as coisas de Deus; tirando deles seu coração de pedra e dando-lhes um coração de carne; renovando-lhes a vontade; induzindo-os, por seu imenso poder, àquilo que é bom e levando-os com eficácia a Jesus Cristo. Mesmo quando se chegam a Cristo o mais livremente possível, ainda estão recebendo, pela graça de Deus, esta disposição”.

A Segunda Confissão Helvética diz: “Na regeneração, o entendimento é iluminado pelo Espírito Santo, para que possa compreender os mistérios e a vontade de Deus. E a vontade em si mesma não somente é mudada pelo Espírito, mas também é dotada de habilidades, de modo que, por iniciativa própria, possa querer e fazer o bem”. E cita como prova Romanos 8.4; Jeremias 31.33; Ezequiel 36.27; João 8.36; Filipenses 1.6, 29; 2.13.

O Sínodo de Dort diz: “Esta graça regeneradora de Deus não age nos homens como se eles fossem seres inanimados; não anula a vontade nem as características da vontade deles; e não a constrange com violência, mas vivifica espiritualmente, cura, corrige e, com poder, embora gentilmente, submete-a; a fim de que, onde a rebeldia da carne e a obstinação antes dominavam sem controle, agora comece a reinar uma obediência disposta e sincera ao Espírito. Esta mudança constitui o resgate e a liberdade verdadeira e espiritual de nossa vontade...”

A verdade é que, se ignoramos a regeneração, a única esperança de um pecador ser novamente santo ou feliz acaba para sempre. A Igreja da Irlanda defende que “todos os eleitos de Deus são, em seu tempo, inseparavelmente unidos a Cristo, pela influência vital e eficaz do Espírito Santo, procedente dEle, como cabeça, para cada membro verdadeiro de seu corpo espiritual. Assim, tendo sido feito um com Cristo, os eleitos são verdadeiramente regenerados e transformados em co-participantes dEle, bem como de todos os seus benefícios”. De fato, nada aflige mais uma pessoa que considera, de forma correta, o estado de perdição em que se encontra do que ver destruída ou seriamente abalada a esperança que brota da doutrina da regeneração... Cada homem que já teve seus olhos abertos para contemplar sua própria miséria e vileza concordará com a declaração de Usher: “Não é uma pequena transformação que salva o homem, não, nem toda a moralidade do mundo, nem todas as graças comuns do espírito de Deus, nem a mudança externa da vida; tudo isso não é suficiente, a menos que sejamos vivificados e que uma nova vida seja produzida em nós”.

Em sua idade avançada, quando não enxergava mais o suficiente para ler, John Newton ouviu alguém repetir o seguinte texto: “Pela graça de Deus, sou o que sou” (1 Co 15.10). Ele permaneceu calado por alguns instantes e, como se falasse consigo mesmo, disse: “Eu não sou o que devo ser. Ah! quão imperfeito sou! Não sou o que desejo ser. Abomino o que é mau e anelo apegar-me ao que é bom. Não sou o que espero ser. Logo me despirei da mortalidade e, com ela, de todo pecado e imperfeição. Embora não seja o que devo ser, o que desejo ser e o que espero ser, ainda posso dizer, em verdade, que não sou o que fui outrora, escravo do pecado e de Satanás; posso, sinceramente, unir-me ao apóstolo e reconhecer: ‘Pela graça de Deus, sou o que sou’”.
Nosso segundo nascimento nos leva a um estado de graça. É uma das misericórdias mais ricas da aliança de Deus. Quando uma pessoa nasce de novo, acontece um ataque fatal ao reino de Satanás no coração, pois “o que é nascido do Espírito é espírito” (Jo 3.6). Esta é uma obra de poder espantoso! O Sínodo de Dort teve um bom motivo para ensinar que “Deus, ao regenerar um homem, usa uma força absoluta por meio da qual Ele é capaz de, poderosa e infalivelmente, submeter e redirecionar a vontade do homem para a fé e a conversão”. Paulo usou todas as palavras fortes que ele conhecia para nos ensinar que somos renovados por poder, por uma força surpreendente. Ele orou para que os crentes de Éfeso soubessem “qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos” (Ef 1.19-20). Não conhecemos poder maior do que a força que realizou a ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Também o mesmo poder converte a alma... O Dr. Nevins diz: “Alguns pensam e descrevem a salvação de uma alma como algo fácil — a ação de subjugar a vontade — a mudança de um coração. Fácil? É a maior obra de Deus... Deus, ao salvar uma alma, empregou uma força maior do que a necessária para criar muitos mundos”. Em seu livro Views in Theology, o Dr. Beecher admite: “O poder de Deus na regeneração está entre as maiores demonstrações de sua onipotência na história do universo. Quando a formosa criação surgiu da mão de Deus, em frescor de beleza, as estrelas matutinas cantaram juntas, e todos os filhos de Deus gritaram de alegria. Entretanto, canções mais encantadoras celebrarão e brados mais sonoros se farão ouvir na consumação da redenção pelo poder do Espírito de Deus...”
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O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.
domingo, 2 de março de 2014
Posted by Daniel Filho

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